quinta-feira, 9 de julho de 2009

M.J.



Sei que não postei nada a respeito de Michael Jackson nesses dias em que só se fala dele. Não sou um fanatico por ele, mas cresci ouvindo-o, vendo-o na TV em comerciais e vídeos. Sempre que isso acontecia eu parava o que estava fazendo.
Mesmo para quem não é um seguidor de MJ, sua morte dá a impressão de que algumas coisas não serão mais as mesmas sem ele. Afinal crescemos sabendo que há terra, fogo, ar, água e Michael Jackson. Quantos de nós da geração que teve infância nos anos 80 não lembra de seus clipes no Fantástico? Recordo-me até hoje quando passou o de “Thriller”: eu tinha uns 5 anos e não consegui dormir naquela noite. A qualidade do negocio é impressionante até para a tecnologia atual.
O termo celebridade é muito batido, tanto que qualquer BBB ou similar ocupa espaço na mídia e depois é descartado. MJ não era celebridade. Ele foi uma personalidade, o que para mim é muito maior, infinitamente, do que uma celebridade.
Michael criou melodias, letras, passos de dança e estilo ser que ilustrou toda uma época. Ele foi à expressão máxima do Pop e é imitado desde quando explodiu. Ainda assim nunca poderá ser igualado, assim como Pelé ou Michael Jordan. Todos, pessoas especiais que faziam coisas especiais e que surgiram em um tempo em que não existia Internet e sua amplitude de informações em tempo real.
Daí a diferença em ser uma personalidade. Ela não aparece só por aparecer. Ela aparece porque é tão grande que não dá para ficar escondida.
A comoção em torno da morte de MJ nos força a constatar o quanto ele representava a este mundo tosco, apesar de viver isolado e psicologicamente afetado pelo que fizeram a ele e pelo que ele fez contra si mesmo.
A genialidade beira a loucura, dizem. Teria ele atravessado a fronteira? Não sei.
Mas me pareceram sinceros os votos de quem tinha contato direto com Michael, de quem o olhava nos olhos e segurava sua mão. Isso leva a crer que o maior prejudicado por seus atos foi ele mesmo. Ao resto do mundo ele deixou uma lista de parâmetros que distingue o que é inútil, o que é medíocre, o que é comum e o que é genial. Ele tinha todos os defeitos, alguns gravíssimos. Era humano. Mas paralelo a isso, artisticamente, foi um deus em meio a insetos.
Hoje o Youtube está ai para mostrar aos mais novos o que ele fez para chegar a ser tudo isso.
Aproveitem molecada e vejam o que é um astro da música do não do marketing.

sábado, 4 de julho de 2009

A maldição da cultura gospel

Você que tem um negócio ou que gerencia um empreendimento comercial: já pensou em ter um mercado que cresce com força, que consome todos os seus produtos sem pestanejar e não dá bola para o preço na hora de pagar?
Sim amigos isso existe. É o mercado da fé. Mas não é só o pedaço do céu que pode ser considerado como produto. Os produtos de fato são mais acessíveis e de fácil consumo: Shows, DVDs , CDs, livros, roupas, chaveiros, etc.
Existe uma cultura paralela ao Pop, talvez um Pop-Cristão-Gospel, que é altamente recomendado pelos “lideres espirituais”, principalmente os protestantes (no Brasil são chamados de evangélicos).
Hoje ao ligar o rádio, por exemplo, nos deparamos com musicas religiosas adaptadas ao funk, rap, sertanejo, rock... Ouvir esses ritmos na voz de seus fundadores originais é pecado capital. Dizem que os Rolling Stones, por exemplo, tem pacto com o diabo. Mas para alguns até o Carrefour tem acordo com o capeta (então é bom reverem o trato como o sinistro logo porque o Pão de Açúcar assumiu a liderança do varejo nacional de novo).
Se o original é execrado pelos religiosos, as paródias evangelizadoras são bem vindas ao "reino dos céus". As letras são basicamente a mesma coisa: sou pecador, (me estrepei sozinho) e agora preciso do Senhor, Meu Deus (para me tirar da enrascada); o Senhor é tudo na minha vida, quero ir para o céu (porque a coisa aqui está preta)...
Está certo que tem muita coisa pior tocando nas rádios, vestindo as pessoas... E há livros terríveis também. Mas a cultura gospel soa panfletaria demais, parece querer nos convencer a todos de que não estando com eles estamos errados.
Ninguém que eu conheça, e que ouve uma musica assim, ouve para si só. Eles precisam colocar para todos ouvirem, querem nos empurrar isso goela abaixo, ou melhor, ouvido adentro. Eu sei que as musicas que ouço pouca gente que conheço gosta. Então por respeito a eles e para me preservar, boto fone no ouvido e sigo feliz. Não tenho a obrigação de fazer propaganda de musica para ninguém, até porque não ganho nada com isso.
O gospel tem uma maquina de divulgação perfeita e perversa: os fiéis compram os produtos e os divulgam. A igreja só precisa investir em distribuição, afinal a propaganda já está garantida.
Enquanto isso, a maioria das empresas de bens e serviços de verdade tem de pagar caríssimo para ter marcas e produtos expostos. O boca a boca para quem produz é cruel; para as igrejas é sempre fávoravel (falar mal é pecado).
E qual das duas modalidades de negócio contribui mais para a economia de um país, para a vida real das pessoas? Se as organizações da fé fossem tributadas, a carga de impostos sobre as empresas formais poderia ser reduzida, o que permitiria a contratação de mais e mais trabalhadores com carteira assinada.
Mas, ter mais pessoas com qualidade de vida é péssimo negócio para as igrejas.
Sua matéria prima é o desespero coletivo.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Melhor eu voltar para o esconderijo


Foi bom enquanto durou. Amanhã voltarei ao batente e confesso que já estava com saudades da correria, dos relatórios, das cobranças... Folga agora só em 2010.
Essas foram às férias que mais renderam justamente porque tirei junto com a Glaucia e por isso pudemos fazer muitas coisas juntos. Tivemos o tempo todo para aproveitar e assim o fizemos. Mesmo depois de casar só quero tirar férias junto a ela. É sensacional e acho até que estamos nos gostando ainda mais agora que há 20 dias. Com 9 anos de relacionamento tal constatação é animadora, podem apostar.
Mas é hora de encarar a vida de verdade. Continuar a caminhada e enfrentar os desafios perigosos do dia a dia. Chegarei amanhã consciente de que devo elevar o meu nível de paciência com as pessoas e dar mais importância a coisas que não me afetam diretamente. Acho que é hora aprender mais ainda com pessoas como a Rosana, há 20 anos na empresa, e uma das responsáveis pela empresa ter crescido tanto. É hora de parar e pensar se estou mesmo em nível adequado para assumir novas responsabilidades, como meu coração quer.
Nessas férias o mundo ficou muito louco. Em um mês caíram 2 aviões em dois oceanos diferentes, o Michael Jackson morreu, o Sarney esta sendo caçado pelo PSDB, o Faustão pediu desculpas ao vivo, Muricy Ramalho ainda está desempregado, Honduras sofreu golpe de Estado, o Kaká foi para o Real Madrid, o Dunga ganhou campeonato com a Seleção... Melhor eu me esconder logo atrás da minha mesa. Aqui fora está muito perigoso!

domingo, 28 de junho de 2009

Obrigado Presidente Belluzzo!


O Presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, resolveu mandar o técnico Vanderlei Luxemburgo embora. O motivo declarado: Quebra de hierarquia.
Para mim foi mais que isso; foi devido à sombra de Muricy Ramalho, a disposição no mercado de técnicos. Pareceu-me que a diretoria do Palestra buscou uma brecha para finalizar Luxa. E ele, do alto de sua prepotencia, meteu o nariz onde não foi chamado, ao disparar contra a negociação de Keirrison com o Barcelona da Espanha. Chegou a dizer que, se o negócio não desse certo, não trabalharia mais com o camisa 9.
Acredito que foi a fenda na armadura que a diretoria sonhava. Com uma manobra inteligente, tirou Luxemburgo, abrindo caminho para Muricy, satisfazendo a torcida e mostrando que há de se respeitar a hierarquia dentro do clube. O Palmeiras não é Corinthians nem Flamengo. No Palmeiras quem manda é o Presidente. Treinadores,jogadores e demais funcionários ganham para obedecerem e cumprirem suas funções.
Bem, mas não é certo ainda que Muricy assuma o Palmeiras. Ele tem preferência pelo Inter de Porto Alegre e o mesmo por ele. Tite, atual técnico do time gaucho, vai dançar quarta feira após a final da Copa do Brasil. Já o vejo de vermelho...
Mas a esperança é verde. A grande maioria dos palestrinos o quer. Vamos aguardar. Se ele vier, o que eu escrevi no post anterior, de forma despretensiosa como manda o manual da humildade, estará concretizado. Se ele não vier, tentaremos outro. Poderemos não ser campeões, mas estaremos livres dos “projetos” de Luxa e seu salário nababesco.
Para o Sr. Luiz Gonzaga Belluzzo, economista renomado e presidente de clube dos sonhos de qualquer torcedor lúcido, um muito obrigado. E toquemos a vida decentemente, com o ou sem Muricy.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Sou mais o Muricy


Acompanhando com mais tempo o noticiário esportivo agora nas férias pude ver que a saída da Libertadores foi mais traumática para o São Paulo que para o Palmeiras. Muricy Ramalho pagou com o cargo a queda dos tricolores enquanto Luxemburgo segue firme e forte amparado pela Diretoria do Palestra Italia.
Claro que é preciso reconhecer que a Libertadores é tudo para os são paulinos e que contrataram Muricy em 2006 para ganha-lá por anos a fio. Daquele ano para cá, ele ganhou 3 titulos brasileiros. Só que na bendita Libertadores foi mal 4 anos seguidos. Teria ele mostrado que não tem perfil para esta competição, que não dá tempo de recuperação a time algum? É provavel que sim. Mas mostrou que é especialista em Campeonatos Brasileiros, tendo vencido 4 vezes seguidas (desculpa Bambam, mas aquele titulo de 2005 foi do Inter do Muricy, sim senhor!). Ninguem ganha um campeonato tão longo assim, tantas vezes, sem ter qualidades. Mas como o foco dos caras do Morumbi é o par Libertadores-Mundial, a coisa pegou. Mas quem poderia dar isso a eles hoje? Paulo Autuori está no Gremio; Abel Braga é um raio que não caira novamente no mesmo lugar; Mano Menezes está corintiano e não vai mudar para um clube com o qual tem arrumado encrenca dia após dia. Não há opção portanto.
Então porque demitir Muricy? Para satisfazer a sede de sangue de alguns conselheiros?
O Manchester United tem o Alex Fergunson desde 1986 e já passou de tudo com ele, fases boas e fases péssimas. E ele já montou esquadrões invejáveis com diferentes gerações de craques, como Eric Cantona, na primeira metade da decada de 90, David Beckham na segunda medade da mesma decada e agora Cristiano Ronaldo. Ganhou muitos titulos ingleses até vencer a Champions League e o Mundial de Clubes (inclusive em 1999 venceu o Palmeiras em Yokohama). Se o São Paulo pretende ser internacional, que imite o gigante inglês e profissionalise seus palpiteiros.
Diferente de Luxemburgo, um cidadão preocupado com seus vários negócios e que trata o futebol como hobby, Muricy é um técnico que ama o futebol, é comprometido e tem um conhecimento amplo e simplificado do esporte, ainda que seja, por vezes, arrogante e mal educado.
Luxa, raposa velha e negociante de primeira,sabendo que Muricy está dando sopa e que não há nada interessante fora do Palmeiras, já se apressou em querer renovação do seu compromisso com o Palestra.
Fosse eu presidente do meu querido alvi verde, demitira Wanderley e chamaria Muricy. Afinal enquanto um só fala e adia "projetos" o outro vence Campeonatos Brasileiros.
Seria um belo reforço para estabelecermos, nos próximos anos, uma hegemonia nacional. Bem mais honroso que ficar correndo atrás da CBF para conseguir reconhecimento de titulos antigos como sendo Brasileiros e tentar passar a frente no ranking na base da politicagem e do toma lá, dá cá.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

As meninas do Jô contra o "diabo barbudo"


Ontem aproveitando as férias, fui dormir tarde assistindo a TV. Vi o Palmeiras perder a vaga na semi-final da Libertadores (fato desolador que comentarei em outro post),vi o Corinthians ganhar do Inter em outra jornada lamentável de 90 minutos e por fim o programa do Jô antes de dormir.Nas férias eu sempre assisto ao programa do João Soares e não deixarei de fazê-lo, apesar do que vi ontem.
As quartas feiras, Jô abre espaço para jornalistas debaterem, tendo ele como mediador, assuntos de destaque na mídia no momento. A pauta de ontem foram os abusos do Presidente do Senado, Sr. José Sarney, ex- presidente da Republica, no uso de verbas publicas, emprego de parentes e outras traquinagens graves aprontadas com uso do poder infinito de um parlamentar no Brasil. Achei louvável a pauta e decidi abrir uma Pepsi e acompanhar aquele debate. Lembrei-me da declaração de Lula em defesa de Sarney e logo ela foi mostrada. Declaração feita ontem mesmo, onde o Presidente diz “Porque a perseguição a Sarney? Ele tem história no Brasil e não pode ser tratado como qualquer um”. Foi muito infeliz, Lula, porque perante a lei (e não a pratica da lei) todos são iguais. Depois, história no Brasil temos todos nós que nascemos aqui e , geração após geração, mantemos esse país andando, mal ou bem gerenciados pelos governos.
Mas o pior foi que essa declaração serviu para ilustrar o “reino de corrupção” que a oposição atribui a Lula. E esse foi o mote para o qual o papo das meninas do Jô descambou. Lilian Witte Fibe chegou destacar o quanto o Presidente Lula é despreocupado com relação à situação, ao mesmo tempo em que pediu licença para reconhecer que é graças aos 8 anos deste Governo, que somos respeitados como nunca no exterior, que os investimentos internacionais que é aqui só crescem e que fomos um dos países menos afetados pela crise da moda 08/09.
Foi à única pessoa da mesa a se referir a isso. Mas logo após, emendou que a corrupção no Congresso teria sido motivada pela forma de fazer política de Lula, tendo em sua base de governo, partidos muito diferentes entre si, como PMDB e PCdoB por exemplo. Concessões de todas as naturezas para todo o tipo de frente política. É coerente, tenho que concordar. Mas me pergunto uma coisa. Porque e para quê, um Presidente da República, acordaria todos os dias e faria esse tido de negociação com gente que o prejudicou no passado? O que ele quer em troca?
Ora amigos a resposta foi dada por Dona Lilian e por isso não mais abordada a mesa: pelo desenvolvimento do país, por meio da inclusão social dos mais pobres ao mercado consumidor que leva ao crescimento das empresas que aqui apostam. Exercício Macroeconômico puro! Mas para conseguir ferramentas para incluir os mais pobres, é preciso antes é preciso aprovar inclusive o orçamento no Congresso e é ai que a coisa pega, os preços são dados e valor é pago.
As chamadas classes D e E, consideradas pela oposição publico cativo de Lula, seriam as favorecidas pelas bolsas auxilio e com esse dinheiro em mãos, compram mais de tudo. E mesmo assim, tenho dúvidas se realmente apenas as classes D e E, são eleitoras de Lula. Até o momento não há dados comprovando isso, até onde eu saiba.
Caramba tem coisa errada com esses dados da oposiçao! Se essas classes elegem o Presidente elas são maioria. Se são maioria e vivem de auxilio do governo, quem está trabalhando nas lojas, casas, lavouras e fabricas desse enorme Brasil?!
O programa seguiu batendo pesado em Luiz Ignácio, mostrando e ridicularizando um discurso em que ele diz ter “emprestado” US$10 Bilhões ao FMI enquanto FHC “chorava” empréstimos seguidos a mesma instituição. Ai, comandadas por Jô Soares, todas riram do fato do Presidente ter emprestado, e não o país, grana ao FMI. Que coisa legal: A oposição e suas porta vozes fazem piada de uma coisa obvia, tentando atribuir a Lula a imagem de oportunista, enquanto desprezam o fato de que realmente esse país passou de devedor histórico e pagor de juros a credor, em menos de 8 anos, devido ao aumento da arrecadação com impostos.
O Governo precisa de Sarney, como todos precisaram um dia. Por isso a declaração de Lula. Por isso o ataque da mídia de oposição.
Mas é bom lembrar que , Sarney é há 19 anos, membro eleito do Senado Federal, tendo servido inclusive aos 2 governos de Fernando Henrique Cardoso, juntamente com Antonio Carlos Magalhães, outro execrado por se “bandear”a serviço de Lula. Enquanto prestavam sua influencia ao PSDB e ao PFL eram heróis nacionais. Ao abraçar o atual Presidente, tendo vantagens para isso, tornaram-se "retrógrados e avessos a modernidade política".
Que Lula meça suas palavras ao defender os diabos para os quais precisa sacrificar sua alma, que a oposição comece a correr atrás de discursos (ta difícil porque o país vive grande situação) e a midiazinha a direita lembre dos tempos em que jantava na mesma mesa dos velhos demos-novos execráveis.
Caso tenhamos um governo Serra, será que veremos tantas criticas a Sarney e ao Congresso?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Policísticos


As férias começaram e como não poderia deixar de ser, durmo até as 10 da manhã. Férias é isso, despertador MODE: OFF!
Após ausência de mais de uma semana deste espaço miserável, para uma bateria de exames ainda não terminada, estou de volta. Foi bom porque eu, que detesto ir ao médico, justamente para não descobrir coisas que não gostaria, descobri um probleminha hereditário. É ele o responsável por fazer minha pressão subir. Herdei os rins policísticos de minha mãezinha. Quase todos os irmãos dela têm e eu já sou uma das 5 pessoas da 2ª geração a confirmar o problema. É um negócio raríssimo, uma de cada 1.000 pessoas apresenta isso. Mas se um indivíduo apresenta a anomalia, é quase certo que familiares seus a tenham.
O rim normal é liso e parecido com um grão de feijão; o rim policístico é parecido com um cacho de uvas devido à disposição dos vários cistos, cistos que o fazem crescer e pressionar outros orgão.
Não chega a ser, segundo especialistas, um problema de extrema gravidade, mas são necessários alguns cuidados, os quais postarei aqui quando tiver os resultados de todos os exames analisadores pelo meu médico.
Mas a vida segue e assumo que descobrir isso foi um alivio porque agora sei que minha pressão tem um motivo para subir que nada tem a ver com minha cabecinha afetada. Portanto posso continuar pensando as merdas de sempre, no ritmo alucinante de sempre.
Volto logo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Férias


Fui ao médico na ultima sexta e ele me pediu vários exames. A minha pressão tem a mínima muito alta. Só exames para definir o que acontece aqui. Vou tomando meus remédios, conforme ele me passou por precaução, até ele apontar o tratamento definitivo. Segundo a experiência dele, não deve haver mistério algum. E vamos para frente que a Terra não pára.
Semana que vem estarei em férias. Até que enfim, ando exausto precisando cuidar de mim por uns dias.
Quando se trabalha com o negócio da família , férias é palavrão. E assim foi até meus 24 anos. Depois a coisa normalizou quando fui para fiação e pegava uns 20 dias por ano. Na Santa Maria segue no mesmo ritmo. Gosto de acordar no primeiro dia, no horário normal de trabalhar e satisfeito, virar para o outro lado. Isso é para mim um ritual de iniciação da vagabundagem de duas semanas. Sair à rua, ver o movimento da cidade, comer onde estiver (alarme da pressão: ON), ligar para zoar os amigos e sacanea-los ao narrar minha nova rotina enquanto eles trabalham, ficar mais tempo com os meus e o papagaio, dormir mais um pouco, ver TV até tarde, ir a Franca, a Fazenda Cavalão, beber sem culpa,visitar os comparçar, rir demais.
Isso tudo é o que me lembra porque é importante trabalhar e sonhar com coisas ainda melhores. Como já disse, meu defeito é pensar em como estarei aos 45 anos e não me importar em como estou hoje. As férias são o Alex de hoje vivendo o hoje mesmo dentro de suas possibilidades. É o máximo que me permito. Se eu viajasse para a praia ao final do ano, por exemplo, faria dividas ou gastaria o 13º e isso comprometeria o Alex ano/modelo 2.023. O melhor de mim está dentro da minha cabeça e não em um estacionamento, numa cidade de areia ou no meu guarda roupas. Mas eu tenho prazo de validade, como todo mundo e preciso me preparar para não precisar correr tanto e só atuar nos “atalhos” do campo da vida.
Que venham as férias de outono, com céu azul e sol amarelo!
Que venha a motivação para mais um ano de luta!

domingo, 7 de junho de 2009

In memorian

Esta semana que passou, começou com uma das piores noticias que eu poderia receber. A morte de uma companheira de graduação.
Eram 7 da manhã quando meu celular começou a tocar freneticamente. Quando atendi a bomba: Débora, da turma da Faculdade, havia acabado de falecer. Morte terrível demais para uma pessoa tão inteligente. Morte por acidente de trabalho por assim dizer ( afinal foi dentro da empresa em que trabalhava).
No inicio, não éramos os melhores amigos. Mas nos respeitávamos e eu gostava da inteligência e da beleza dela. Era incisiva em temas polêmicos na sala de aula e alegrava nossos olhos com sua presença. Certa vez ela me deu uma carona, junto a seus pais, para Ribeirão Preto para fazermos uma prova concorrendo a uma vaga em um banco (isso antes de eu entrar na Santa Maria e ela na Cosan). Nenhum dos dois foi aprovado. Azar do banco.
Mas o episódio serviu para estreitar nossos laços de amizade. Passamos realmente a nos divertir trocando musiquetas via Bluetooth e falando de outras bobagens que fazem dessa vida algo legal. Encontrávamo-nos corredores e tínhamos uma turminha sempre unida: Débora, Diego, Angelita, Milionário,Juninho ,Helinho, Carol, Amanda, eu... Sentávamos nas duas muretas que ladeavam o corredor de entrada da faculdade e a esse setor batizamos, nós homens, de “triagem”pois ali fazíamos analise das especificações técnicas da moçoilas que passavam.
Nesse clima que a amizade foi se formando e a admiração também. Débora foi uma aluna muito inteligente e gostava de polemizar com os professores durante as aulas, forçando-os a melhorar constantemente. Era realmente impressionante a inquietação que ela provocava ao não aceitar, de primeira, o que lhe chegava aos ouvidos. Profissionalmente, passou pelo Paulista, O Boticário, estagiou por dois anos na Cosan no setor de RH, ficou um ano parada e em 2009 havia sido efetivada no mesmo departamento da mesma empresa. Devia estar muito feliz e aliviada. Era o que queria. Tinha muito orgulho de trabalhar lá e com certeza iria muito longe.
Ficam as lembranças. Dos churrascos em sua companhia, das risadas e das gafes como no dia em que convidando a mim a minha noiva para uma visita a sua Igarapava, soltou um EU, para explicar o maior atrativo da cidade. Convencer a Glaucia que era gafe foi uma missão árdua naqueles dias que se seguiram (risos).
Sendo ateu, não acredito que tenha ido para o céu. Também não acredito que sua “missão” estava cumprida aqui Terra. Ela tinha muito por fazer até a aposentadoria. Uma profissional como ela, tinha muito a contribuir e precisava ser desenvolvida ao limite. Como pessoa, estava na flor da idade com muita coisa a aprender e depois ensinar. Muitos a amar e a odiar. Tantos sabores, perfumes, lugares e pessoas a conhecer...
E ela tinha potencial para tudo isso. Não era nada impossível. Era tudo inevitável.
Que os seus amigos e família honrem sua memória fazendo sempre o melhor e vivendo intensamente cada segundo. Ela ficaria contente, tenho certeza.

domingo, 31 de maio de 2009

Mosley Wins!


As equipes se uniram e eu cheguei a comentar aqui a inevitável derrocada de Max Mosley , presidente da FIA, quanto ao seu teto orçamentário na Formula 1.
Mas as coisas começaram a dar errado para os fabricantes quando a Williams resolveu fazer a inscrição para o mundial de 2010. Isso criou uma cisão dentro da FOTA e o resultado foi que todas as equipes se inscreveram no final das contas. A equipe de Sir Frank Williams e Patrick Head (foto anos 80) trabalha unica e exclusivamente com a Formula-1 e quebraria com sua saida da categoria. A FIA pressionou e os ingleses arregaram. Max, por seu lado, cedeu um pouco e resolveu aceitar uma implementação gradual do teto orçamentário , reduzindo anualmente o limite de gastos das scuderias.
Nessa queda de braço ele acabou virando o jogo e ganhando, em minha opinião. As equipes perceberam que perderiam muito se saíssem da F-1. Em matéria de exposição da marca não lugar melhor para estar. Não haverá duas categorias como elas temiam, no entanto, elas continuaram alinhando suas cores nos grids mundo afora, gastando menos, como Mosley sonhava.
E continuaremos, nós fans da Formula 1, a assistir nossas apaixonantes e insignificantes corridinhas aos domingos.
Que coisa boa.

sábado, 30 de maio de 2009

Tudo errado no clube da Rua Turiassu


Eu realmente tinha esperanças quanto a chegada de Luiz Gonzaga Beluzzo a presidência do Palmeiras após varias tentativas. O cara é um dos maiores economistas do Brasil e co-proprietário da Carta Capital junto a Mino Carta. Umas das pessoas mais respeitadas no mundo quando o assunto é economia e um palmeirense sanguíneo.
Mas é decepcionante ver o comportamento do clube quanto ao seu time dentro de campo. Assisti ao ultimo jogo , contra o Nacional do Uruguai pela Libertadores e quase morri de raiva com as invenções do Luxemburgo.
A semana já se mostrou preocupante só pelo fato do Palmeiras ter contratado o Obina. Até agora não entendi como jogadores como ele, Jeferson e Fabinho Capixaba chegam ao glorioso alvi-verde da Rua Turiassu. Deve ser uma puta máfia nos bastidores, entre empresários e comissão técnica. Daí vem minha decepção com o novo presidente. As coisas continuam acontecendo e parece não haver fiscalização. Às vezes parece até que a diretoria é conivente! Você contratar um atacante que não marca gols ha 6 meses, que está acima do peso e que é motivo de galhofa por seu pouco trato com a pelota é no mínimo constrangedor. Lá nos gambás deu certo porque o cara se chama Ronaldo. A noticia de sua contratação pelo Palmeiras foi me dada pelo Milionário, que fez questão de ligar para zuar com a minha cara. E qual a defesa nesse momento? Nenhuma. Obina e o Palestra são indefensáveis...
Voltando ao jogo de quarta-feira, o Palmeiras começou bem e pressionou bastante. Depois houve um apagão e fomos pressionados. Mas o problema não era os jogadores em campo e sim a disposição tática do time. Ai o Dr.Luxa resolveu arruinar a escalação também tirando o Souza (o moleque é promessa de craque e estava bem) e colocar o tal do Obina. Acho que foi isso o que piorou minha pressão...O Palmeiras tinha apenas 2 jogadas treinadas com bola rolando: cruzamento na área e toque no Keirrison para ele fazer o pivô para alguém que vem de trás. Esta deu certo e o Diego Souza meteu um golaço. Mas não durou muito e levamos o empate depois de um cruzamento em que o cara sozinho no meio da defesa botou o pé e desviou para o gol. Agora temos que ir a Montevidéu para ganhar dos caras... Sinceramente estou desanimado.
É um sofrimento ver esse time jogar. Talvez seja hora do Dr.Luxa vazar e dar espaço para uma comissão técnica mais barata, que gosta de futebol e não dos negócios com o futebol.
Chega de pernas de pau! Chega de mercenários! Chega de negociatas no Palestra!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Que tal se fosse agora?


Essa é uma semana que não tem sido um prodígio em boas noticias. Alias só tive uma ruim mesmo que foi minha pressão arterial ter subido a 16/13 . A médica da empresa terceirizada a Santa Maria me ORDENOU ir a um cardiologista com urgência.
Sinceramente há um ano não esperava estar nessa situação: a cabeça cheia de duvidas e um problema desse quilate para cuidar. Estou precisando realmente de férias. Elas estão marcadas para iniciar no dia 15/06, mas a mim, parece que vai levar uns 100 anos até chegar o dia.
Não sei ainda o que farei do segundo dia em diante, mas no primeiro eu quero dormir muito, mais do que nunca!
Efetivamente tive férias de 15 dias em dezembro. Mas pouco valeu, o tempo estava chuvoso e desaconselhava qualquer pulinho a uma cidade vizinha. Cansei-me mais em c asa, fechado comigo mesmo, do que se tivesse ficado trabalhando.
Gosto das férias no meio do ano, quando o sol brilha com força e o céu é azul de verdade. Acho graça quando em pleno verão dizem que um dia de chuva nos remete ao inverno. Ora vivemos em um país tropical em que o verão é exatamente a temporada das chuvas e o outono/inverno que é ensolarado. Cada coisa que escuto...
Consegui marcar o médico para o dia 05. Ele vai me esculachar porque eu sei que minha pressão sobe há uns 3 anos mais ou menos e não o procurei antes.Me assustei agora, é verdade, nunca havia subido tanto! Sei que se ela tivesse ficado “acomodada” em 16/10 eu não iria ver o doutor.
Mas no fundo eu sei que se continuar ansioso, me alimentando errado e sem exercícios físicos, virarei adubo em pouco tempo. Por isso essas férias virão a calhar, uma vez que, será hora de criar novas rotinas, novos hábitos e tentar viver mais o presente. Quando voltar ao trabalho, estarei melhor que no meu inicio e assim espero continuar.
Alias meu problema em viver é que eu sempre espero mais do futuro e me esqueço que hoje é meu futuro de 10 anos atrás e que daqui a 10 anos será o futuro de hoje. No entanto o que me preocupa é que todas as vezes que tentei viver o presente meti os pés pelas mãos. Talvez eu não possa fazer isso sozinho. Talvez precise da ajuda das pessoas mais próximas.

É como canta a Mallu Magalhães em Vanguart:

“Ah, se eu fizesse tudo que eu sonho,
Se eu não fosse assim tão tristonho,Não seria assim tão normal.
Ah, se eu fizesse o que eu sempre quis,
Se eu fosse um pouco mais feliz,Levantasse o meu astral...”

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Viver ou morrer em Monte Carlo


A Formula 1 chega a Mônaco para disputar seu mais charmoso Grande Prêmio, onde o traçado é o que menos combina com os carros da categoria, devido as suas varias curvas que limitam a velocidade dos carros, valorizando o talento e a sensibilidade dos pilotos.
O principado monalesco reforça o elitismo de uma competição que tem empresas do naipe de Ferrari, Renault , BMW e Mercedes Benz se ralando em busca da vitória nas tortuosas e estreitas ruas do principado. Ali estão os verdadeiros clientes de carros de luxo e vencer significa prestigio ao fabricante e glória ao piloto. A ostentação é tão grande que todos os anos os primeiros pilotos da Mclaren Mercedes correm com diamantes cravejados em seus capacetes. Lugar de milionários. Não espere encontrar transporte coletivo ou serviço de saúde publica ali...
Contraditoriamente, o Circo da Formula 1 chega a Mônaco discutindo sua sobrevivência em tempos de crise econômica: A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) querendo limitar os gastos das equipes e as equipes querendo gastar mais do que hoje. Ao investirem mais com engenharia, materiais, recursos humanos e informática, as equipes mais ricas tiram espaço das menores nas primeiras filas do grid, pois aumentam o abismo entre o desempenho e durabilidade de seus bólidos com relação aos pequenos. Sendo assim, porque alguém, não ligado a montadoras, se aventuraria em um jogo de cartas marcadas como este? Essa é a pergunta que Max Mosley (presidente da FIA) se fez e que motivou sua proposta do teto orçamentário que as equipes mais abastadas rejeitaram. Antes isoladas, agora as “patricinhas” da F-1 parecem ter convencido os construtores menores (maiores beneficiadas com o teto) a se alinharem contra a FIA.
Se Mosley não amolecer, será responsável pela morte da Formula-1 por todos os fãs da categoria no mundo todo. Eu apostava em Mosley e numa categoria sem a Ferrari. Mas neste momento, aposto nas equipes que unidas e saindo em revoada, extinguirão a categoria, pelo menos como nos acostumamos a vê-la geração pós geração.
O campeonato de 2010 só acontecerá porque essas rivais todas se uniram e se articularam para garantir seus privilégios e evitar que aventureiros as vençam nas pistas no ano que vem. Fizeram a jogada perfeita, impondo uma invertida história a FIA. Eles tem até 29 de maio para resolver a quizumba já que está é a data limite para inscrições para a temporada do ano que vem. Mas já está tudo certo. Resta a Mosley tentar sair com dignidade dessa situação.
Por isso que repito o que já deixei por aqui: a Formula 1 é um pedaço do mundo dos negócios,e para quem assiste, é uma grande escola feita por empresários de primeiríssima linha, em um ambiente de extrema competividade , em que adversários ferrenhos como BMW e Mercedes Benz se olham nos olhos, se digladiam e se alinham por um interesse em comum. Política e negócios. Um não vive sem o outro em nenhum degrau da sociedade humana. Seja em corrida de carrinhos de rolimã, seja na Formula-1.
Ah sim, já ia esquecendo: Jason Button venceu 4 das 5 corridas no ano e vai para a sexta com um histórico pobre em Mônaco. Mas ele tem vencido tão facilmente em todo tipo de pista e situação que eu o considero favorito a tudo: pole amanhã, vitória domingo e titulo em 1º de novembro.

domingo, 17 de maio de 2009

Panelismo X Profissionalismo


Profissionalismo. Palavrinha muito dita por ai não é mesmo?
Todo mundo alguma vez já disse presa-la em alguma entrevista de emprego para impressionar o entrevistador e conseguir a vaga. Mas poucos no dia a dia podem ser chamados de profissionais porque privilegiam mais a chamada “organização informal” - que da origem as famigeradas panelinhas - do que o trabalho que os remunera.
As panelinhas sempre têm um líder e este líder não precisa ser necessariamente um chefe formal. Dureza é quando uma panelinha tem um chefe formal, mas ele não é o líder da panela. Fraqueza muita de quem tem orientação direta do patrão, mas se submete aos caprichos de gente que tem objetivos secundários e até contraditórios em relação aqueles da empresa.
As panelas começam quando um erro individual é encoberto pelo resto da equipe. Naquele momento mágico todos automaticamente prendem seu rabinho na gavetinha sendo que uns prendem porque erraram e outros porque sabem que houve erro e silenciaram quando a coisa fedeu.
Não faço campanha pela caça as bruxas. De maneira alguma. Erros acontecem, eu os cometo aos caminhões, mas costumo baixar a cabeça e reconhecê-los, por mais que doa a meu ego inflado e sensível como um balão de festa. Mas ainda fico impressionado como a panelinha leva para o ambiente de trabalho, assuntos alheios a ele, desviando seu foco e cometendo ainda mais equívocos que precisam ser enterrados a todo o momento em covas rasas para manutenção do bem estar e conforto da própria panela. Assuntos como a vida sexual de terceiros, aperto financeiros de beltranos, doenças de não sei quem, chifre do outro lá, o que se compartilhará no café da manhã... Coisas extremamente desnecessárias em um ambiente que exige precisão cirúrgica e pensamento voltado ao que importa.
Claro que brincadeira e papinhos paralelos são necessários, porque não somos maquinas. Mas eles precisam ser breves e não podem se converter em ganchos para outros assuntos. O profissional precisa enxergar por si só o que é importante e ter um grau de exigência acerca de suas atividades e dimensionar o que seus erros podem causar ao resultado desejado.
Quem esta de fora da panelinha fica desmotivado e revoltado. Seu desempenho também cai porque sente que num barco com 10 pessoas, poucos remam ao contrário do abismo. Lideres tem de identificar essas uniões e verificar o quanto elas prejudicam a Organização.
Por essas e outras que meus melhores amigos não trabalham comigo e, os que trabalham, são tratados com imparcialidade, colocando acima de tudo os interesses de quem banca as nossas necessidades e futilidades fora do trabalho.

Filminhos, filmetes e filmaços!


Tem filmes que marcam pra valer a gente. Às vezes coincidem com o momento que vivemos, outras vezes nos alertam, em outras nos apaixonam...
Lembro de 1997 quando excursões foram feitas a exaustão para levar os ituveravenses mais românticos a Franca para ver Titanic. Aquilo mostrava a força do cinema ou da propaganda em torno de uma produção? Acredito nos dois. Titanic não é meu tipo de filme: água com açúcar demais e provocador de menos. O próprio Di Caprio fala com reservas sobre ele e luta a cada novo filme para ser levado a sério como ator e não ser sempre Jack. De fato ele tem conseguido arrancar elogios de críticos raivosos com suas atuações em filmes como os Infiltrados e Diamante de Sangue (adorei os dois!!).
Muitos dos que foram ver Titanic naquela época não gostam tanto de filmes assim ou, penso eu, não teriam estomago para produções mais audaciosas em termos de discussões sobre assuntos mais controvertidos. Filmes como Titanic, a meu ver, são feitos para serem assistidos em massa, que é mais superficial em suas exigências, mais vulnerável ao marketing e mais afoita ao declarar qualquer coisa como “filmaço”. Outra porcaria colossal, que teve destaque enorme e a Record adora reprisar, é Paixão de Cristo. Outro filme feito para um “nicho de mercado”, ou tipo de expectador: o conservador, cristão e à direita. Como os caipiras americanos são e como os brasileiros se orgulham em ser. Como Mel Gibson, diretor de uma obra prima como Coração Valente se presta a tal baixeza? Em 1995 ele colocou nas telas um épico sobre a revolta escocesa contra o domínio inglês séculos atrás; paisagens espetaculares, aquela musica de gaita de fole e um viés provocador, um incentivo a virada de mesa por um homem do povo que só se mexeu quando os britânicos mataram sua esposa. Levou Oscar de melhor filme e melhor diretor! Paixão de Cristo, ao contrario, foi à mesma história batida recontada sob a ótica de um açougueiro. Ateus e até religiosos menos aguerridos não suportam o filme; Gibson nunca mais teve o respeito de seus pares; Jim Caviezel (que interpretou aquele pedaço de carne muída) até hoje não fez mais nada... Se Cristo existiu e se liderou o seu povo contra o rei, claro que foi mutilado até pior que aquilo. Mas o filme poderia seguir a temática de Coração Valente, buscar fatos mais racionais e mostrar talvez os conflitos que Cristo teve com o poder de sua época, suas angustias como ser humano, duvidas... Mas isso é bater de frente com a Igreja e limitar a audiência no cinema a alguns poucos. Gibson perdeu o foco. O seu grande mérito foi ter levado aos cinemas gente que nunca esteve lá antes e nunca mais voltará. Bela aroba...
Hoje vi Sangue Negro. Hoje vi a manipulação da fé e sua capacidade de gerar barganha a quem lidera os “rebanhos do senhor”. A sequencia final é espetacular ao colocar no mesmo saco o pastor e o capitalista : a verdade é tão crua que amarga na boca.
Hoje vi Daniel Day Lewis em seu maior papel, como o prospector obstinado pelo petróleo e pelo lucro em detrimento das suas relações pessoais. Vi a angustia do personagem ao encarar isso. Vi personagens de verdade. Vi um filmaço de verdade.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O objetivo determina o caminho


A vida é mesmo engraçada e se for ver bem, não tem sentido. Mas se a gente não planeja nossos insignificantes atos, ela pode ficar bem ruinzinha, por um breve período ou pelo seu resto.
Eu imagino que nossas ações podem tomar variados contornos, de acordo com a “porta” ou “estrada” que resolvemos entrar/seguir. Se você estiver em um carro saindo de Ribeirão Preto, querendo ir a São Paulo, você já sabe onde está e o destino que quer atingir. Mas se você seguir a Anhanguera sentido Uberaba você nunca chegará à Sampa, não importa o quanto acelere ou o quanto o carro seja bom e o motorista habilidoso. Uso essa miserável metáfora para exemplificar meu modo de ver a vida. Isso explica como me renego tantas coisas para alcançar objetivos mais abrangentes e essenciais.
Eu namoro há 8 anos e 11 meses e é claro que fui pressionado por todos a casar-me desde 2002. Mas eu tinha uma faculdade a terminar. E só consegui concluí-la em 2007, depois de ficar com matricula trancada de 2002 a 2004. O caminho que escolhi, tendo em vista que queria terminar a faculdade e melhorar meu magro calibre, foi não casar naquele momento porque eu tinha uma terrível restrição orçamentária.
Em 2003 eu estava realmente desiludido; o motivo pelo qual havia trancado a matricula na Unifran, entrando no 3º de 4 anos de Adm. Em Comercio Exterior é que quando eu trabalhava com meu pai, até 2001, eu tinha as noites livres. Quando decidi e precisei trabalhar fora com carteira registrada, meu horário ia das 14 às 22 horas na produção de uma fábrica que fechou 3 anos depois que eu sai de lá. Eu tinha mais folga para pagar a faculdade, mas não tinha horário disponível para freqüentá-la. Lutei muito para mudar de horário, sofri boicotes de todos os níveis e em 2003 quase comprei casa e casei o que significaria desistir de tudo.
Naquele momento, eu estava entrando em uma estrada que não terminaria na faculdade. Em um domingo chuvoso daquele ano, acordei, tomei café e pensei em tudo o que tinha feito dentro e fora do curso superior e o que poderia fazer além. Pensei que estaria renegando a tudo em que acreditava e ao eu havia me talhado a fazer na vida. Simplesmente foi um estalo na minha cabeça! Fui ao dono da casa e desisti do negócio; avisei a noiva, que satisfeita, me apoiou prontamente. Entrei em um projeto de destaque naquela empresa e em agosto de 2004 me mudaram de horário e voltei a faculdade em janeiro de 2005. Mas não voltei a Unifran, que me exigia muitas adaptações para entrar em Administração Geral. Transferi-me para a FFCL de Ituverava, tive de retroceder 1 ano, começando pelo terceiro semestre novamente. E lá conheci a pessoa que deu a mim as maiores oportunidades. Um professor genial e um empresário de imenso sucesso. Fui para a empresa dele em 2006 e lá estarei enquanto me considerarem útil. Foi à recompensa por ter tido a coragem de voltar pela contramão de uma estrada mal sinalizada e caminhar sobre os trilhos que minha natureza me impõe desde que nasci.
A noiva esta comigo, claro. Ela reconhece que o caminho que retomei foi o melhor para nós... Ela é sempre otimista e isso falta em mim... mas acho que a mistura da animação dela com meu pragmatismo é bom: ela me mostra que as coisas nem sempre são ferro e fogo e eu mostro que nem tudo são flores.
Sou um ateu irremediável e uma das poucas coisas em que acredito é que em se tomando o caminho errado, não adianta rezar que não tem volta. A vida, para ter sentido, precisa de objetivos claros e esforços que realmente levem-nos a alcança-los. Sem isso, haja igrejas para suportar tanto arrependimento e vazio...
Será que é por isso que esse negócio de reza prospera tanto em países latinos?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Onde recarrego as baterias
































Sempre que posso vou a Franca andar a toa com a noiva. Gosto da atmosfera da cidade. Quando estudei lá entre 2000 e 2001, tive boas horas tanto na sala de aula quanto fora dela. É a cidade em que em sonho morar. É lá que gastarei meu futuro prêmio da Mega Sena. Tem de tudo um pouco e não existe a loucura de uma cidade grandona nem a mesmice da cidade pequena.
Mas lá já foi meu lugar preferido para passar momentos de folga. Agora eu gosto de ir para uma fazenda a 40 km de Delfinópolis-MG onde o irmão da noiva toca sua existência. Lá é um lugar duríssimo para chegar: fico assustado, mesmo acostumado que sou a dirigir até caminhão por terrenos acidentados dos18 aos 22 anos. Mas há uma serra terrível a subir, com muitos buracos, um desfiladeiro ao lado e onde às vezes é necessário que os outros ocupantes desçam do carro para que eu passe por alguns obstáculos.
A recompensa começa pela vista antes mesmo de iniciar a subida. Lugar extremamente alto, mas com uma vegetação fechada, nativa mesmo. Ao meio, rasgando o verde, está à barragem da usina hidroelétrica de Peixoto, pouco antes de se alcançar o pé da "serrinha". Quanto termina-se a subida de cerca de 1 hora, pode-se ver a represa da tal barragem em cima da montanha, o que é impressionante já que lá de baixo se imagina que o morro não é a “mesa” que é no seu cume. E é naquela “mesa” que meu cunhado trabalha e toca a vida, com estresse perto de zero e um amanhecer e cair da noite de dar inveja a qualquer lugar deste país.
É uma região lindíssima para quem gosta de ar fresco e natureza. As fazendas parecem àquelas pintadas nos quadros, daquele tipo que a gente olha e tem vontade de morar naquela casinha desenhada na beira do rio... O caminho é uma maravilha a partir do momento em que se entra na Cândido Portinari e ruma-se como se fosse para Rifaina. Entra-se no trevo que segue para a usina Peixoto e ai a paz já começa...
Eu não sou um cara chegado em roça e não conseguiria viver lá muito tempo. Gosto de modernices desnecessárias como tocar um blog. Mas reconheço que me refaço quando vou para lá. Volto imundo em poeira, mas com a alma transparente para um pós-feriadão de ansiedades e esperanças que patrocinam minha futura úlcera de estômago.

domingo, 3 de maio de 2009

Parabéns gambás


Infelizmente deu Corinthians na decisão do Paulista/09. Fazer o que?

O melhor a fazer é reconhecer que nenhum time foi tão objetivo e prático como esse.
Ganhou quando precisou, empatou quando lhe convinha e não perdeu nenhuminha no campeonato. Defesa firme que roubava a bola e iniciava contra golpes mortais finalizados por aquele ex-jogador gordo que caiu muito bem no timinho deles e vai voltar para a seleção para jogar a Copa de 2010.
Não vi o jogo no segundo tempo porque eu já sabia quem sairia campeão hoje. Preferi evitar a raiva.
Parabéns Bambam, Ana Angélica e demais corinthianos.

Twiitando




Criei um perfil no Twiiter só para não ficar para traz.. Esse negócio ta pegando fogo e a facilidade com que dissemina informações é incrivel!


Abaixo do meu perfil do blog, ai a esquerda, vai aparecer um quadrinho com as ultimas atualizações.


E fica combinado assim: idéias e conceitos no blog , coisas do dia a dia no Twiiter. E vamo que vamo!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Desconstruindo Senna

Há 15 anos morria Ayrton Senna.
Eu que sou apaixonado por Formula 1 só me tornei um torcedor dele depois que o Nelson Piquet se aposentou. Como era moleque na época da chegada do Ayrton a categoria máxima, eu preferia o Nelsão porque com ele era certeza de vitória. Senna ainda era novato e correu no inicio de Toleman que era uma nanica com poucas chances. Lógico que quando Piquet deixou a Williams no final de 1987 e foi para a já combalida Lotus no lugar de Ayrton (que foi para a Mclaren), eu mudei minha torcida. Natural para quem tinha 9 anos.
Mas hoje vejo, sem romantismo, o que o falecido tricampeão foi. Tecnicamente irrepreensível e de uma garra impressionante. Mas uma pessoa com uma fé afetada e quase marqueteira. Conseguiu unir sua capacidade gigantesca de conduzir carros a uma aura de messias do povo brasileiro. Suas vitórias foram épicas e quando não eram, elas se tornavam por seu comportamento após as corridas: o carregar a bandeira nacional no carro. Isso tinha um que de fato projetado para ser histórico. E de fato se tornou. Não coloco como o maior de todos os tempos, mas esta entre eles, na minha humilde e insignificante opinião. Senna conseguia resultados extraordinários com carros limitados, como o heróico segundo lugar com um Toleman em Mônaco/84 e as vitórias no Estoril e Spa Francochamps em 1985 de Lotus. Mas uma grande qualidade sua, junto a sua classe como piloto, era sem dúvida o modo como conseguia tirar proveito da política na Formula-1.Em 1987 a Williams havia conseguido conquistar o mundial de construtores e de pilotos com Piquet. A equipe inglesa tinha um motor fantástico chamado Honda. Senna, por seu lado, estava na Lotus e lá sabia que nunca seria campeão. Ele precisava crescer. Precisava de uma equipe grande com os melhores fornecedores. Foi então que conseguiu assinar contrato com a Mclaren para 1988 e de quebra tomar da Williams os propulsores Honda, tudo isso sem ter de pagar multa por sair da Lotus: “Deu” alguns motores Honda, de geração anterior, para a ex-equipe e esta acabou contratando o Nelson a peso de ouro. Em uma só tacada de mestre ele tirou Piquet e a Williams do páreo e junto a Alain Prost e os engenheiros de sua nova equipe e da Honda, desenvolveu um dos carros mais fantásticos da história da Formula-1: a Mclaren MP4/4. Este equipamento ganhou 15 das 16 corridas da temporada de 88 e deu ao brasileiro seu primeiro titulo mundial na categoria, depois de dura batalha contra Prost durante todo ao ano.
Portanto antes de se tornar um “santo”, Senna foi um estrategista quase em nível militar, que criou o ambiente ideal para que fosse campeão tantas vezes. Ele sempre soube o seu peso no mundo em que vivia e fez uso disso em momentos capitais, como na vingança contra Prost na largada de Suzuka/90 em que sabia que não seria punido dois anos seguidos já que estava ameaçando correr na Indy e já havia testado até um Penske Chevy nos E.U.A. para mostrar que estava falando sério. Sem Senna a F-1 não seria a mesma em grandes mercados automobilísticos. Perderia apelo comercial e ao mesmo tempo grana. Infelizmente seu maior projeto, a ida para a Williams Renault, foi muitas vezes adiado. E quando conseguiu sentar no cockpick azul e branco, morreu, correndo atrás de Michael Schumacher, que o sucederia nos títulos e nas estratégias anos mais tarde, durante aquelas 3 primeiras corridas de 1994.
Como ser humano Senna foi bem... Humano: profissionalmente fez de tudo para crescer apostando corretamente no talento que tinha.
Sua visão era ser o maior piloto de todos os tempos, com todos os recordes. E acho que ele conseguiria. Estava trabalhando para isso.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O apocalipse da moda


Já que a crise não acabou com o mundo agora é a vez de a chamada gripe suína tentar. O que o pessoal não faz para segurar a gurizada em frente à TV e vender revistar e jornais, hein???
A vontade de “informar” foi tão grande que desesperou muita gente. As pessoas saíram comprando remédio de gripe a torto e a direito e pararam de comer carne de porco. Impressionante a força da mídia sobre os incautos telespecs (diria Emilio Surita).
Agora eles vêm e dizem que automedicação é errado e que consumir a carne saborosa dos suínos não contamina ninguém. Engraçado, porque não avisaram antes? Não dava né, tinham de bater a meta de vendagem e ibope da semana e faz tempo que um banco não quebra ou as bolsas caem...
Nota-se uma cruel falta de respeito com o consumidor de informações. Primeiro tenta-se lucrar com a chamada bomba jornalística e só depois do estrago feito é que noticiam a realidade, jogando no colo dos populares a culpa pelo caos. Lógico que a doença existe e exige prevenções dos governos e das pessoas, mas daí a colocar como o apocalipse em palavras disfarçadas é exagero criminoso!
Lembro agora do caso daquela moça morta pelo “namorado” após longas horas de seqüestro no seu próprio apartamento. A mídia toda, com poucas exceções, capitalizou em cima daquilo como que transformando aquela merda toda em um Big Brother com armas de fogo e um paredão de verdade. Quanta emoção! Programas “família” disputavam com os policialescos e a própria policia o celular do futuro assassino. O cara ficou perdido e fez a merda que fez. A polícia teve seus desencontros. Mas foram as TVs e jornais que transformaram aquilo em um campo de negociações fora dos padrões para as autoridades e ai os enganos se sucederam. Na linha de frente, Fantástico, Jornal Nacional, Hoje em Dia e tantos outros destacaram os erros da polícia, desqualificaram aqueles que criticaram a cobertura do “evento”, inclusive o próprio promotor que participava das negociações. Mais uma vez saíram ilesos de suas cagadas que foram as mães das demais cagadas. Nos orkuts a fora menina virou santa, numa reação popular incentivada pela mesma mídia que contribuiu para a sua morte. Palhaçada pura para consumo rápido, como um Big Mac com fritas grande e Coca Cola.
Assistam, leiam ,deliciem-se com o caos... Mas por favor, coloquem o senso critico em MODE: ON

terça-feira, 28 de abril de 2009

E o tempo passa...


No ultimo post eu desejei que a semana fosse de noites boas de sono. Comecei mal nesse quesito, dormindo tarde no domingo para segunda e quase de manhã na segunda para terça.
Culpa do Gustavo e do Fabiano e o projeto “frango ao molho”. Convocado para comparecer ao debute do segundo na dura arte de cozinhar, paramos por segundos para pensar a respeito do que somos hoje e o que éramos 15 anos atrás quando nos conhecemos.
Ora, chegamos a conclusão de que naquela época não tínhamos problemas com pressão alta, colesterol elevado ... A gente fazia churrasco toda sexta-feira depois da aula, enfiava a cara na cerveja e não tava nem ai. No outro dia ainda jogava bola...
Dos quatro ou cinco amigos mais ligados desde aquela época do colegial, três já estão na mira do cardiologista. E eu entre eles. Mas o que é a vida senão um acelerar irresponsável e um brecar repentino? Não podemos mais fazer o que fazíamos na esperança de que um dia possamos voltar a fazer-lo.
Nunca dei muita bola para essas questões de saúde, sempre achei um pouco de exagero, paranóia... Mas desde o momento em que comecei a chegar sem fôlego a minha sala no final da escada, comecei a reconhecer que aos 31 a coisa já ta feia.
Ontem pelos motivos supracitados (gostei), dormi muito tarde e devo reconhecer que hoje foi o dia em que tive mais sono na vida: O trabalho não rendeu, a língua enrolou para falar, os olhos choraram sem tristeza e a boca não fechou. Parecia que eu estava há semanas sem dormir. Em outros tempos eu passava duas noites seguidas acordado, mas nunca me sentia tão cansado assim. O que 12 anos fazem na vida de uma pessoa não é brincadeira...
Agora é chegada a hora de pensar nessas coisas porque dos 30 em diante a escalada vai ficando mais dura e a decida já começa a ser avistada, de longe, mas começa. É a certeza de que os tempos de molecagem se foram e as responsabilidades estão maiores e é preciso estar ok para agüentar o tranco. Acredito que em entre este ano e 2010, muita coisa vai cair no meu quintal ao mesmo tempo e o nível de exigências vai aumentar brutalmente por todos os lados.
Haja coração amigo! , diria aquele famoso locutor.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Mais uma semana


Mais uma semana dura vai começar...

Segunda feira vai ser pesada com a alegria dos corinthianos que arrebentaram as viúvas do Pelé em plena Vila Belmiro com 3 contra ataques. Fazer o que né? A vida vai ter que continuar desse jeito mesmo...

Aos votos para esta semana:

Tomará que pelo menos o sol de outono siga soberano porque se chover, a via de acesso a empresa ficará intransitável devido as reformas em andamento no asfalto...

Tomará que eu acalme minha sanha e matenha o foco no que importa;

Tomará que eu tenha boas noites de sono e passe os dias bem acordado;

Tomará que a energia não termine antes de eu salvar algum relatório;

Tomará que eu ouça claramente e fale melhor ainda;

Tomará que me aguentem e que eu tenha mais paciência também;

Tomará que minha noiva mantenha o sorriso do final de semana;

Tomará que eu tenha tempo para continuar postando essas merdas de sempre...

Tomará que todos tenham uma semana sem frustrações permanentes e felicidades passageiras.


domingo, 26 de abril de 2009

Os gênios não precisam falar coisa com coisa


Por não dormir tarde no sábado, não ver muitos programas de auditório e por morar na minha amada cidade com menos de 50.000 almas, só esta semana tive acesso as musicas de Mallu Margalhães. Demais diga-se de passagem.
Impressionante como alguém com 15 anos pode tocar vários instrumentos, compor e cantar em outra língua que não seja a sua nativa. Fenômeno da Internet no Brasil, MM mostra-nos algo novo em um mercado fonográfico coalhado de sertanejos fanhos, pagodeiros universitários e funkeiros com salada de mulher fruta. A mocinha tem algo a dizer por traz da simplicidade de sua melodia e suas letras. Muita gente a chama de lesada ou tosca por causa das poucas palavras que pronuncia durante as entrevistas. Exagero e preconceito. Ela é focada em sua arte, não permite influencias comerciais (nisso parece aconselhada pelo incrível Marcelo Camelo do Los Hermanos), sua atitude não é afetada como quem mostra um relógio porque é pago para isso.
Essa semana no Pânico da Jovem Pan, criticou o sistema pedagógico nacional, que a atinge diretamente. Ela tem a carreira limitada por compromissos escolares. Concordou com Emilio “Vecchio”Surita quando este disse que o ensino médio tende a padronizar os diferentes talentos em apenas um modelo burro de aprendizagem... Consciência exemplar para quem esta no 1º colegial (e eu concordo porque se ao invés de aprender uma serie de coisas inúteis para a vida prática, fossemos direcionados a descobrir nossas aptidões e investíssemos nosso tempo e grana em seu desenvolvimento, este mundo seria muito mais pratico e eficiente, mas belo e confiável. A frustração individual seria quase zero).
Essa discussão mostra um pouco do nível da Mallu. Não é um factóide ou uma moda criada para vender musica e sim um ser humano genial, que entende que o menos é mais e que trabalha de maneira intuitiva e instintiva no desenvolvimento de seu trabalho.
Fiquei fã e vou acompanhar de perto. Espero que nunca ela faça um especial de virada de ano para a Rede Globo ou apareça demais nas TV’s de domingo à tarde. Ela não precisa disso. Ela não merece ter sua arte contaminada por isso.
Tomará que nunca tenha meta para vender álbuns.
Tomará que nunca se torne um insosso Big Mac.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Assistindo e aprendendo


Cada vez que assisto o Aprendiz com Roberto Justus aprendo mais um pouquinho sobre gestão de recursos como o tempo, pessoas, dinheiro e seu direcionamento na obtenção de resultados.

Programa impecável, com situações de negócios reais, que exigem planejamento e execução na busca do objetivo estabelecido.

Suas regras se aplicam a todas as nossas atividades cotidianas: desde a preparação de um almoço até a organização de meios para o alcance de resultados no campo profissional.

A conhecida rigidez do empresário que comanda o programa mostra o nível de profissionalismo que se espera de grupos de trabalho e dos individuos nas organizações.

É muito comum as pessoas terem dificuldade em se comprometer com os resultados. Quando acontece um erro, poucos o assumem. Por medo de punição ou para proteger seu setor e seus "amigos". É um equivoco gravissímo! Só podemos melhorar quando admitimos nossos maus passos e a partir desse momento,criarmos condições para evitar-los no futuro que pode não ser tão distante assim... Erros seguidos são prejudiciais a estabilidade no emprego.

Vejo diariamente que muitos têm problemas em identificar o que é objetivo e o que é meio para atingi-lo. Acabam valorizando os meios e deixando os fins de lado. Ou seja, é o elogio ao esforço em detrimento do resultado. São os resultados que contam e nos remuneram. Acobertar erros significa proteger os recursos, na maioria das vezes humanos, e prejudicar o alcance dos objetivos, que são vantajosos para a empresa e por consequência para todos.Quanto mais intimidade no setor, menos comprometimento com o todo na hora do "vamos ver".

Essa não é uma abordagem fácil de se dominar. Demanda tempo e capacidade ímpar de avaliação de si mesmo e do ambiente em que se está. Exige sacrificios.
Quem consegue isso, sempre se posiciona corretamente a cada situação e consegue se destacar.

E nisso também eu sou mais um aprendiz.


domingo, 19 de abril de 2009

Bela tarde de outono

Isso sim é um domingo de verdade!

Resolução 0001 de 19 de abril de 2009


Por motivos obvios não falarei do Palmeiras.

Resolução valida por tempo indeterminado.

sábado, 18 de abril de 2009

Sim nós podemos!


Hoje no final da tarde resolveremos com as viuvas do Pelé quem vai para a final do Paulistão.

Palmeiras precisa ganhar nem que seja de 1 a 0 mas ainda assim estou com grande confiança, apesar de termos empatado em casa com o Sport pela Libertadores na quarta-feira.

Cada jogo é uma história, até porque, se empartamos em casa hoje estaremos fora da luta pelo Bi.

Não teremos o nosso eficiente camisa 10 Claiton Xavier mas se o Luxa recuar o Diego Souza e colocar o Ortigoza o time vai ficar bem ofencivo e interessante. A pressão vai ter de ser total.

Tomará que o coração fraquejante do Fernando Milionário esteja em dia porque o time dele vai ser bombardeado no Palestra Italia.

Forza Alvi Verde Imponente!

A arrogância dos micróbios


Algumas pessoas que vejo por ai sofrem do que eu chamo de “Síndrome do degrau da Gilette”. Alergia ao fazer a barba? Não, não é. Antes fosse...
Essa síndrome contamina quem deu um pequeno passo na vida e não tem estofo mental e emocional para manter uma postura de respeito pelos outros. A esse respeito, gosto de chamar de humildade. Acredito que isso se aprende em casa ou se aprende com os sábios. Não chamo de humildade se colocar em posição de ser humilhado. Isso nunca é bom.
Não sou lá, profissionalmente, um exemplo. Exagero por algumas vezes quando é necessário impor uma idéia ou uma condição. Se eu perco é porque estava errado mesmo. Quando vale grana infelizmente você tem de ser agressivo. Eu era muito pacifista, era contra conflitos quando era mais novo. A Administração me mostrou que conflitos são necessários e na pratica do dia a dia tive certeza. Agora vejo que sem conflitos as coisas não andam. Justifico assim minha postura.
Mas vejo situações incríveis de gente que esta começando agora ou que pior, não sabe nem se começou algo. Gente que por ter melhorado um milímetro ou por ter certo ibope com o sexo oposto, passa a destratar os que ficaram um pouco para traz, os feios, os maus vestidos. Isso é nojento. É infantil. Coisa de alpinista social. Coisa de pobre de direita. Esse tipo de comportamento condiz com quem acha que já chegou no teto de sua capacidade. Como seu horizonte é limitado...
Em cidade pequena parece que as coisas são piores. Aqui é época de festa do peão. Tempo de empréstimos em ebulição para não fazer feio aos outros. Tempo da arrogância de quem cumprimenta todos os dias e no meio daquele inferno de poeira e musica brega, pisa no pé e não diz nem oi. Dos meus amigos, Gustavo, Bambam, Suzy e Antonio Junior ganhei calorosos abraços. Me dou por satisfeito. Sei que convivo com pessoas extraordinárias o tempo todo pelo que sou e pelo que elas são. Com outros sou apenas educado.
Para aqueles que já exclui do Orkut , um abraço e boa sorte.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A guerra ainda não terminou!


Das minhas previsões para as semi-finais do Campeonato Paulista, nenhuma esta com cara de que será confirmada. O Corinthians bateu o São Paulo nos descontos ontem e o meu Palestra tomou a virada do Santos no sábado.
Não chega a ser motivo para pânico, mas acende um alerta: ou SP e Palmeiras ganham os jogos de volta ou afundam com suas campanhas brilhantes da primeira fase.
Sabem, é por isso que eu gosto dos pontos corridos. Os times mais regulares do campeonato todo disputam a taça e os retardatários ficam para traz. Fosse esse um campeonato de pontos corridos, o Palestra já seria campeão com o São Paulo vice. Fazer semi-finais e finais é dar chance aos que menos qualidade demonstraram. Resultado: agora o 3º e 4º colocados podem empatar e tirar o 2º e o 1º do páreo com 2 jogos.
Tudo bem foram dois jogos de verdade, com emoção e belas jogadas . Mas é bom lembrar que o Corinthians é recordista de empates e o Santos levou um sufoco danado para se classificar a esta fase. São times hierarquicamente inferiores a Palmeiras e São Paulo no contexto estadual e nacional, na atualidade. E por isso mantenho minha aposta: Palestra e São Paulo na final. Com sobras. E não sou só eu que digo isso. Na comemoração exagerada de bagres e gambás, eles reconhecem a superioridade dos seus adversários, mesmo os tendo vencido. Sabem que aquele momento tem grande chance de não se repetir no próximo final de semana...
Aviso ao Milionário e ao Bambam: ainda não acabou o jogo. Só terminou o 1º tempo. Espero que não fiquem embaixo da cama na segunda parte desta saga.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Luiz Ignacio e a crise


Como eu já disse por aqui, há uma campanha ,na mídia conservadora, violenta e virulenta atacando o Governo Federal com um único objetivo: Eleger José Serra presidente em 2010.
A “ torcida” é grande para a crise econômica se instalar de vez no país e enfraquecer o candidato do atual presidente nas próximas eleições. Com este intuito e totalmente contaminado por argumentos vindos das convenções do DEM e do PSDB, o “principal” noticiário do Brasil na TV se encarrega de encarnar a revolta destes partidos contra quem consome em tempos de vacas magras e ajuda o país. Hoje foi demais. O âncora anunciou, em tom quase indignado, que as vendas de ovos de Páscoa dispararam mesmo com a crise. Ora, que povo irresponsável esse que gasta tanto com besteira com essa crise! É amigos, só faltou ele dizer isso. Não o culpo, é o modo de noticiar que interessa ao seu patrão que com certeza terá a vida mais tranquilha com ajuda governamental que não tem hoje com o "diabo barbudo" que parece gostar de apoiar as empresas pequenas e médias, que empregam mais...
Pessoas perderam empregos aqui no Brasil. Empresas quebraram. Verdade. Empresas exportadoras estão entre aquelas que mais demitem por aqui com essa turbulência toda. O mercado lá fora não esta fácil. Mas a quebradeira acontece quando se coloca os “ovos em uma única sexta”: Se a carteira de clientes é composta em boa parte por gente que foi atingida pela crise lá fora, a empresa será atingida também. As empresas mal geridas, da mesma maneira, estão em apuros ainda mais com seu giro dependendo muito de empréstimos de capital estrangeiro... Com a escassez da grana lá fora alguém vai pagar mais juros aqui ou não vai ter com o que honrar em dia seus débitos com fornecedores e empregados. É bom lembrar que os grandes bancos fornecedores de dinheiro estão quebrados. Podem ler Citibank nas entrelinhas.
O que o Governo Federal está fazendo para combater isso tudo? Primeiro injetou grana no mercado ao ampliar as linhas de credito na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil (que comprou a Nossa Caixa para ter mais ativos e assim maior liquidez para emprestar) e num segundo momento diminuiu impostos para favorecer carros, motos e logo também as vendas de eletrodomésticos. Com essas resoluções , mais dinheiro fica disponível para eu, vocês e empresas usarmos para continuar comprando e investindo. Quanto mais isso acontece, mais a produção aumenta, horas extras são necessárias, assim como novos turnos de trabalho e por isso mais funcionários. Estes novos funcionários também gastam seus salários em necessidades e desejos de maneira a ajudarem a economia a continuar crescendo. Com mais dinheiro na economia e bens duráveis mais baratos a economia se mantém ainda mais viva. Claro que não resolve os problemas de uma exportadora como a Embraer, mas contribui para que seus funcionários demitidos sejam absorvidos por empresas que continuam crescendo.
Cresceremos menos este ano, mas graças ao consumo interno, cresceremos em ritmo acima da média do planeta. Nada é perfeito. Os juros poderiam baixar mais. O governo iniciou cortes, mas ainda é pouco. Pode ser maior porque a previsão de inflação para este ano esta baixa.
Essa visão progressista tem se mostrado vitoriosa no Brasil de Lula. Não é a toa que em pouco tempo ele foi recebido por Obama na Casa Branca (o 3º presidente a ter a honra após a eleição do norte americano) , recebeu Gordon Brown (primeiro ministro da Inglaterra) e Sarcozy (França) no Palácio da Alvorada. O chamado 1º mundo quer ouvi-lo, quer aprender com ele.
O momento é histórico, mas é preciso estar com o senso critico ligado porque se depender da interpretação de jornais a serviço da oposição, nunca entenderemos o que estamos vivendo hoje.

Semi finais


Chegou a hora das semi-finais e agora volto a falar do meu amado Palestra.
Conseguimos excelente vitória contra o Sport pela Libertadores 09 e isso dá moral ao time para enfrentar o Santos amanhã na Vila Belmiro pela semi finais do Paulistão 09.
Vai ser um jogo duro, daqueles de esperar o adversário e jogar no contra ataque. Afinal temos vantagem de dois empates e é preciso inteligência nestas horas. Se sairmos com empate estamos com um pé na final. No Parque Antártica somos praticamente invencíveis.
Do outro lado, domingo, se enfrentam São Paulo e Corinthians. Acredito nos bambis como favoritos pela forte defesa e ataque eficaz.
Se eu estiver certo, São Paulo e Palmeiras farão a final. Com Diego Souza temos chance. Sem ele, é suicídio.
É aguardar os 4 jogos e depois conferir as previsões.

A TV em pânico


Tem coisas que eu agüento na TV , outras eu odeio, outras eu ignoro. Mas tem coisas que eu adoro também.
Entre elas esta o Pânico na TV. Aquilo é o máximo.
Lembro do Pânico na Joven Pan que chegava até aqui via Uberaba. Isso em 1993 mais ou menos. Hoje só ouço via Internet.
Era muito legal, uma novidade a agressividade do Emilio, Bola e Cia. Com os ouvintes. Hilário demais. Muito diferente do que tinha nas rádios da região naquela época.
Depois a retransmissora de Uberaba foi para as mãos dos pastores e ai adeus qualidade. Perdi contato com o Pânico até que eles começaram a aparecer na Rede TV e a Rede TV a aparecer por aqui. Me roubaram fácil do Fantástico, das mesas redondas de futebol, das ruas, lanches e sorvetes de domingo a noite.
Mas o que houve comigo? Minha cabeça retrocedeu a época dos 15 anos de idade?
Não mesmo. Eles é que se adaptaram aos novos e caóticos tempos de internet, celebridades instantâneas, a vida real nua e crua. O que eles fazem no rádio e na TV manteve a essência de 16 anos atrás, mas com ingredientes novos que levam a ironia como carro chefe, desafiando o estado de coisas, escancarando nossa podridão como sociedade, colocando gente pretenciosa em seu devido lugar e fazendo chacota de toda essa nossa vidinha de plástico. Exageram muitas vezes, fazem algumas inutilidades... Mas no geral, mudaram a cultura televisiva ao desmistificarem “ídolos” globais/não globais, escancararem os bastidores e satirizarem os próprios paparazzi ao imitá-los de maneira tão espalhafatosa.
Duvido muito que com o Pânico na TV por perto, a Globo manipulará um debate pré eleição como fez em 1989, ao favorecer Collor e arrebentar com Lula da Silva...
Como diria Emilio Surita: “Sensacional!”

Não compro mesmo!


A Brawn venceu, com Jason Button, a meia corrida da Malasia e realmente mostrou força ao sair da 3ª para a 1ª posição na primeira rodada de pit stop (a única antes da chuva se não me engano). O Barrichello foi 5º e pode ir se conformando em ser segundo piloto do time novamente pelo menos até vencer a primeira corrida nesta equipe. Mas tem de vencer em até no máximo 2 corridas senão não dá mais tempo.
Acordei cedo no domingo para ver a corrida. A chuva que caiu foi torrencial e os carros sumiram na pista. Prova interrompida, pilotos e carros no grid aguardando se correriam depois da chuva ou não. O problema que este ano a corrida começou mais tarde e se demorasse muito para reiniciar, os caras correriam no escuro. Impossível sem iluminação apropriada como é a de Singapura, por exemplo.
A pedido dos pilotos e equipes a corrida foi finalizada 40 minutos depois de paralisada. Foi sensato. Mas fica a curiosidade em saber o que daria se tivessem largado novamente.
A Ferrari só fez merda. Meteu pneu de chuva no Raikkonen com pista seca. Como a chuva não veio , em 2 voltinhas os compostos foram para o saco (o piloto aos gritos dizia no rádio que os pneus estavam destruídos e que se chovesse não haveria como usa-los). Quanto ao Massa, largando de traz não pôde fazer muita coisa. Nem com Kers. Nem com reza. O desastroso final de semana dos carros de Maranello deu como resultado zero ponto em dois GP`s. Desde 1992 isso não acontecia.
Toda vez que italianos comandam a Gestione Sportiva da Ferrari ela anda para traz. Foi assim até a era Schumacher. Ele precisou de anos , uns ingleses, um frances, e um sul-africano para mudar as coisas. Estratégias erradas, falta de organização, carros irregulares... essa é a Ferrari que esta voltando agora na era pré-Alemão. Uma estrutura cara e que não dá resultados.
Por isso tudo aderi a campanha "Eu não vou mais comprar uma Ferrari" que esta na Internet e planeja boicotar a fábrica por seus erros absurdos. Sensacional! Só rindo mesmo...
A próxima corrida será na China no dia 19, às 4 da manhã pelo horário de Brasilia. Vamos ver se o Button passeia de novo e ou se a Ferrari toma jeito.

sábado, 4 de abril de 2009

Brown GP de novo...


Button da Brown GP fez a pole para o GP da Malasia com folga, seguido do Trulli e Glock da Toyota.

As duas equipes, mais a Red Bull, com Vettel, mostram que vão dominar o campeonato deste ano. Barrichello e o próprio Vettel foram punidos (o brasileiro por trocar o cambio e o alemão pela cagada no final do GP da Australia) e vão largar em 8o e 13o respectivamente.Massa foi prejudicado de novo pela Ferrari que junto a ele tomou a desastrosa decisão de se contetar com uma unica volta rapida no Q1. Décimo sexto posto para ele. Nelsinho Piquet ficou em décimo setimo e acredito que estará desempregado antes da temporada chegar a Europa. Hamilton não foi para o Q3 e vai largar em 12o. e Raikkonen fez o que deu com a F-60 e larga em 7o. Alonso, com dor de ouvido e tudo, vai em 9o com um carro que além de muito feio é muito ruim.
Jason Button vai se transformando no grande favorito ao campeonato. Penso que seus desafiantes serão Trulli e Vettel. As grandes forças de outrora, Ferrari e Mclaren Mercedes terão de esperar por milagres e por 2010 para estrearem carros novos. Com testes limitadíssimos assim como o uso de seus avançados túneis de vento, inovações consideraveis não surgirão na aerodinâmica e a ficha vai cair: dinheiro não adianta muito dentro das pistas em 2009. Claro que a grana é importante para a políticagem, a logísitica e a satisfação dos colaboradores mas para a parte técnica duvido que fará grande diferença.
Amanhã a largada é a 6 da manhã (horario de Brasilia).

Grid de largada

1°. Jenson Button (ING/Brawn), 1min35s181 (18 voltas)

2°. Jarno Trulli (ITA/Toyota), 1min35s273 (20)

3°. Timo Glock (ALE/Toyota), 1min35s690 (24)

4°. Nico Rosberg (ALE/Williams), 1min35s750 (21)

5°. Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min35s797 (19)

6°. Robert Kubica (POL/BMW), 1min36s106 (19)

7°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min36s170 (17)

8°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 1min35s651 (17)*

9°. Fernando Alonso (ESP/Renault), 1min37s659 (20)

10°. Nick Heidfeld (ALE/BMW), 1min34s769 (15)

11°. Kazuki Nakajima (JAP/Williams), 1min34s788 (14)

12°. Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min34s905 (13)

13°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min35s518 (17)**

14°. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), 1min34s924 (14)

15°. Sébastien Bourdais (FRA/Toro Rosso), 1min35s431 (16)

16°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min35s642 (4)

17°. Nelsinho Piquet (BRA/Renault), 1min35s708 (11)

18°. Adrian Sutil (ALE/Force India), 1min35s908 (8)

19°. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India), 1min35s951 (10)

20°. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso), 1min36s107 (9)

* - Punição de cinco posições por troca de câmbio

** - Punição de dez posições por incidente provocado no GP da Austrália