quinta-feira, 28 de maio de 2009

Que tal se fosse agora?


Essa é uma semana que não tem sido um prodígio em boas noticias. Alias só tive uma ruim mesmo que foi minha pressão arterial ter subido a 16/13 . A médica da empresa terceirizada a Santa Maria me ORDENOU ir a um cardiologista com urgência.
Sinceramente há um ano não esperava estar nessa situação: a cabeça cheia de duvidas e um problema desse quilate para cuidar. Estou precisando realmente de férias. Elas estão marcadas para iniciar no dia 15/06, mas a mim, parece que vai levar uns 100 anos até chegar o dia.
Não sei ainda o que farei do segundo dia em diante, mas no primeiro eu quero dormir muito, mais do que nunca!
Efetivamente tive férias de 15 dias em dezembro. Mas pouco valeu, o tempo estava chuvoso e desaconselhava qualquer pulinho a uma cidade vizinha. Cansei-me mais em c asa, fechado comigo mesmo, do que se tivesse ficado trabalhando.
Gosto das férias no meio do ano, quando o sol brilha com força e o céu é azul de verdade. Acho graça quando em pleno verão dizem que um dia de chuva nos remete ao inverno. Ora vivemos em um país tropical em que o verão é exatamente a temporada das chuvas e o outono/inverno que é ensolarado. Cada coisa que escuto...
Consegui marcar o médico para o dia 05. Ele vai me esculachar porque eu sei que minha pressão sobe há uns 3 anos mais ou menos e não o procurei antes.Me assustei agora, é verdade, nunca havia subido tanto! Sei que se ela tivesse ficado “acomodada” em 16/10 eu não iria ver o doutor.
Mas no fundo eu sei que se continuar ansioso, me alimentando errado e sem exercícios físicos, virarei adubo em pouco tempo. Por isso essas férias virão a calhar, uma vez que, será hora de criar novas rotinas, novos hábitos e tentar viver mais o presente. Quando voltar ao trabalho, estarei melhor que no meu inicio e assim espero continuar.
Alias meu problema em viver é que eu sempre espero mais do futuro e me esqueço que hoje é meu futuro de 10 anos atrás e que daqui a 10 anos será o futuro de hoje. No entanto o que me preocupa é que todas as vezes que tentei viver o presente meti os pés pelas mãos. Talvez eu não possa fazer isso sozinho. Talvez precise da ajuda das pessoas mais próximas.

É como canta a Mallu Magalhães em Vanguart:

“Ah, se eu fizesse tudo que eu sonho,
Se eu não fosse assim tão tristonho,Não seria assim tão normal.
Ah, se eu fizesse o que eu sempre quis,
Se eu fosse um pouco mais feliz,Levantasse o meu astral...”

Nenhum comentário: