Sou batizado no catolicismo , fiz primeira comunhão , crisma. Frequentei catequeses. Frequentei missas. Confessei pecados e fiquei em retiros espirituais. Vi meus familiares se enfiando em todos os tipos de crenças.
Depois de adulto enveredei pelo caminho da razão e nele continuarei até a morte por certo. Tornei-me humanista. A isso agradeço a Marcos Gera meu professor de Filosofia na Unifran (sim, lá mesmo).
Chego hoje ateu e feliz comigo mesmo e com meu posicionamento crítico. Sou vítima e algoz ao mesmo tempo. Não preciso da ajuda de uma religião para me sentir culpado ou alegre. Eu me encarrego disso. Enfrento meus conflitos com mente lucida e sem preconceitos adquiridos em rodas de reza ou orações.
Eu acredito em Ética. A Deusa Ética. Aquela que para alguns é uma conselheira pontual e que para outros nem existe ou é apenas mais um nome para o diabo.
Mas a verdade é que muita sacanagem foi e é cometida em nome de Deus. Rezando se cobram juros de 15% ao mês, se faz a guerra, se rouba e se trai. Tudo em nome de um ser que se colocarmos no papel, veremos uma criatura vingativa, vaidosa, contraditória e classista. Uma caricatura do ser humano moldado ao gosto de cada líder religioso e social de acordo com seus interesses: o grande exemplo é Reforma da Igreja, comandada por Martin Lutero no século XVI. Segundo os protestantes, foi a limpeza na igreja católica que deu origem ao protestantismo. Para mim é mais do mesmo. Adaptações feitas para agradar a burguesia emergente na Europa do capitalismo nascente.
Os lideres protestantes eram aqueles revoltados com a falta de poder de mando na Igreja Católica. Comerciantes e agiotas (futuros banqueiros) que tinham os lucros e juros condenados pelos padres. Padres que cobravam moralidade enquanto traçavam casadas e solteiras.
E assim persiste hoje. Toda vez que um “fiel” mais ambicioso vê que não leva vantagem alguma em apenas carregar os “chefes” nas costas, ele sai e abre sua própria igreja. Assim como os insatisfeitos no Corinthians fundaram o Palestra Itália; assim como os sócios insatisfeitos da Adidas fundaram a Puma; assim como os colonos revoltados criaram os Estados Unidos da América ou assim como aquele nosso amigo que deseja deixar ser empregado e resolve abrir um negócio próprio. O fanatismo leva a apenas ao enriquecimento dos padres e pastores; bispos e papa. O resto sofre em vida o que lhe ensinam que terão no inferno se não pagarem os 10% do dízimo e não professarem sua fé a plenos pulmões.
Agora a moda é dizer que não se pertence a uma religião, mas sim a uma “organização voltada para Deus” Essa é a forma de se escapar da categoria de instuição mais fraudulenta que se tem noticia desde que o homem fez uso do fogo, da roda e da linguagem falada e escrita.
Igrejas trabalham com estratégias de Marketing como um supermercado, ou melhor, uma prestadora de serviços. Tendem a ficar maiores de acordo com a habilidade dos seus gestores. Para mim é como um cassino: você aposta tempo e grana, fica com a cabeça cheia de bobagem e sempre perde para a banca. E quando você vê, já vendeu até sua casa para continuar no “jogo”.
Não sou contra religiosos, repito. Cada um com a sua e NA SUA. O que não aceito é alguém se achar melhor por causa do logotipo da igreja que carrega na camiseta ou no boné. Que tente se impôr com suas musicas e programas de tv. Que prejudique e faça extorsão de gente inocente; que se de conselhos a alguém, com o apoio em lendas e mitos; que se impeça a cura pela medicina em nome de algo pouco provável. Que se coloquem rédias morais em terceiros: que mal contra o Universo há em tomar uma gelada com os amigos e a família ao invés de babar ovo num banco de igreja?
Precisamos de Ética. Só ela resolve nossa condição. Só ela tornará essa nossa única vida menos penosa.
Depois de adulto enveredei pelo caminho da razão e nele continuarei até a morte por certo. Tornei-me humanista. A isso agradeço a Marcos Gera meu professor de Filosofia na Unifran (sim, lá mesmo).
Chego hoje ateu e feliz comigo mesmo e com meu posicionamento crítico. Sou vítima e algoz ao mesmo tempo. Não preciso da ajuda de uma religião para me sentir culpado ou alegre. Eu me encarrego disso. Enfrento meus conflitos com mente lucida e sem preconceitos adquiridos em rodas de reza ou orações.
Eu acredito em Ética. A Deusa Ética. Aquela que para alguns é uma conselheira pontual e que para outros nem existe ou é apenas mais um nome para o diabo.
Mas a verdade é que muita sacanagem foi e é cometida em nome de Deus. Rezando se cobram juros de 15% ao mês, se faz a guerra, se rouba e se trai. Tudo em nome de um ser que se colocarmos no papel, veremos uma criatura vingativa, vaidosa, contraditória e classista. Uma caricatura do ser humano moldado ao gosto de cada líder religioso e social de acordo com seus interesses: o grande exemplo é Reforma da Igreja, comandada por Martin Lutero no século XVI. Segundo os protestantes, foi a limpeza na igreja católica que deu origem ao protestantismo. Para mim é mais do mesmo. Adaptações feitas para agradar a burguesia emergente na Europa do capitalismo nascente.
Os lideres protestantes eram aqueles revoltados com a falta de poder de mando na Igreja Católica. Comerciantes e agiotas (futuros banqueiros) que tinham os lucros e juros condenados pelos padres. Padres que cobravam moralidade enquanto traçavam casadas e solteiras.
E assim persiste hoje. Toda vez que um “fiel” mais ambicioso vê que não leva vantagem alguma em apenas carregar os “chefes” nas costas, ele sai e abre sua própria igreja. Assim como os insatisfeitos no Corinthians fundaram o Palestra Itália; assim como os sócios insatisfeitos da Adidas fundaram a Puma; assim como os colonos revoltados criaram os Estados Unidos da América ou assim como aquele nosso amigo que deseja deixar ser empregado e resolve abrir um negócio próprio. O fanatismo leva a apenas ao enriquecimento dos padres e pastores; bispos e papa. O resto sofre em vida o que lhe ensinam que terão no inferno se não pagarem os 10% do dízimo e não professarem sua fé a plenos pulmões.
Agora a moda é dizer que não se pertence a uma religião, mas sim a uma “organização voltada para Deus” Essa é a forma de se escapar da categoria de instuição mais fraudulenta que se tem noticia desde que o homem fez uso do fogo, da roda e da linguagem falada e escrita.
Igrejas trabalham com estratégias de Marketing como um supermercado, ou melhor, uma prestadora de serviços. Tendem a ficar maiores de acordo com a habilidade dos seus gestores. Para mim é como um cassino: você aposta tempo e grana, fica com a cabeça cheia de bobagem e sempre perde para a banca. E quando você vê, já vendeu até sua casa para continuar no “jogo”.
Não sou contra religiosos, repito. Cada um com a sua e NA SUA. O que não aceito é alguém se achar melhor por causa do logotipo da igreja que carrega na camiseta ou no boné. Que tente se impôr com suas musicas e programas de tv. Que prejudique e faça extorsão de gente inocente; que se de conselhos a alguém, com o apoio em lendas e mitos; que se impeça a cura pela medicina em nome de algo pouco provável. Que se coloquem rédias morais em terceiros: que mal contra o Universo há em tomar uma gelada com os amigos e a família ao invés de babar ovo num banco de igreja?
Precisamos de Ética. Só ela resolve nossa condição. Só ela tornará essa nossa única vida menos penosa.