E não é que já soltaram a dona da Daslu! Não entendo nada de tramites jurídicos mas em bom português, está solta porque tem bons advogados e amigos bem fortinhos no meio político. Ou amigos que tem muito a perder...
Em um país mais rigoroso com evasões fiscais como os E.U.A. o bicho pega e a cana é dura mesmo. É só olhar a saga de Hélio Castro Neves, piloto da Indy, duas vezes vencedor das 500 milhas de Indianápolis e mais ídolo para os americanos que para a maioria de nós. Acusado de sonegação e outros crimes, foi preso e acorrentado lá na terra de Marlboro. E está sendo julgado, em liberdade diga-se. Mas uma coisa é certa: ou passa o resto da vida útil na prisão ou paga o que sonegou mais multas e passa pouco tempo vendo o sol quadrado (7 anos!).
Essa é a diferença fundamental entre lugares onde a lei é para todos e onde a mão invisível afaga quem erra.
No Brasil há um risco eminente: o povo assumir o discurso da direita. Dizer que sonegação é um crime secundário frente a outros classificados como hediondos, é fazer o que os donos do poder esperam que é desviar o foco de cima de suas armações.
Na base de motivação indireta dos crimes e contravensões, acredito eu, está a frustração social dos indivíduos. Durante todo o tempo somos bombardeados na TV, jornais, revistas, net, por propaganda de coisas que nunca teremos. Seja o ideal de mulher, o conceito de sucesso, o carrão, o comer bem, as roupas, os lugares... Tudo isso nos é oferecido sem que tenhamos condições de ter. Todos sonham... pouquíssimos conseguem. E a exceção é feita como modelo para a regra e alguns muitos querem ter a força o que lhes foi “prometido”. Daí os crimes de todos os tipos surgem.
Quando há sonegação e falta de fiscalização do que é arrecadado, quem perde são os pobres. Menos educação para competir de igual para igual com os mais abastados no vestibular, menos saúde para ter o mínimo de competitividade e tranqüilidade no caminho da vida, menos moradias que resultam em alugueis mais caros que acabam saqueando a chance dos menos favorecidos em investir em achar a luz no fim do túnel. Tudo isso contribui diretamente para a frustração do individuo.
Portanto concordar que um sonegador é menos criminoso que um assassino em série ou estuprador é mirar a pistola no próprio pé.Acreditar que a polícia federal faz das prisões de malas do colarinho branco novelas para dar Ibope, também é jogar contra o próprio patrimônio.
Como diria Tim Maia: “o Brasil é o único país em que traficante cheira, puta goza, cafetão tem ciúme e pobre é de direita”.
Em um país mais rigoroso com evasões fiscais como os E.U.A. o bicho pega e a cana é dura mesmo. É só olhar a saga de Hélio Castro Neves, piloto da Indy, duas vezes vencedor das 500 milhas de Indianápolis e mais ídolo para os americanos que para a maioria de nós. Acusado de sonegação e outros crimes, foi preso e acorrentado lá na terra de Marlboro. E está sendo julgado, em liberdade diga-se. Mas uma coisa é certa: ou passa o resto da vida útil na prisão ou paga o que sonegou mais multas e passa pouco tempo vendo o sol quadrado (7 anos!).
Essa é a diferença fundamental entre lugares onde a lei é para todos e onde a mão invisível afaga quem erra.
No Brasil há um risco eminente: o povo assumir o discurso da direita. Dizer que sonegação é um crime secundário frente a outros classificados como hediondos, é fazer o que os donos do poder esperam que é desviar o foco de cima de suas armações.
Na base de motivação indireta dos crimes e contravensões, acredito eu, está a frustração social dos indivíduos. Durante todo o tempo somos bombardeados na TV, jornais, revistas, net, por propaganda de coisas que nunca teremos. Seja o ideal de mulher, o conceito de sucesso, o carrão, o comer bem, as roupas, os lugares... Tudo isso nos é oferecido sem que tenhamos condições de ter. Todos sonham... pouquíssimos conseguem. E a exceção é feita como modelo para a regra e alguns muitos querem ter a força o que lhes foi “prometido”. Daí os crimes de todos os tipos surgem.
Quando há sonegação e falta de fiscalização do que é arrecadado, quem perde são os pobres. Menos educação para competir de igual para igual com os mais abastados no vestibular, menos saúde para ter o mínimo de competitividade e tranqüilidade no caminho da vida, menos moradias que resultam em alugueis mais caros que acabam saqueando a chance dos menos favorecidos em investir em achar a luz no fim do túnel. Tudo isso contribui diretamente para a frustração do individuo.
Portanto concordar que um sonegador é menos criminoso que um assassino em série ou estuprador é mirar a pistola no próprio pé.Acreditar que a polícia federal faz das prisões de malas do colarinho branco novelas para dar Ibope, também é jogar contra o próprio patrimônio.
Como diria Tim Maia: “o Brasil é o único país em que traficante cheira, puta goza, cafetão tem ciúme e pobre é de direita”.
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